Você arruma um namorado, e depois de uns 2 meses de namoro começam as brigas, e ele começa a agir estranho. Antes do namoro ele ouvia o que você dizia, se mostrava compreensivo e estimulava seus planos, agora ele está sempre colocando defeitos, quer sua atenção 24h, parece meio obsessivo, e as vezes faz umas brincadeiras pejorativas que deixam você com auto-estima baixa.
As brigas aumentam, e agora não são mais humilhações verbais, começaram os empurrões e os tapas. Você fica assustada e quer terminar, mas ele suplica perdão, diz que vai mudar,e que te ama, e você resolve dar mais uma chance ao amor…a partir daí… a coisa só piora….
Se isso aconteceu com você ou está acontecendo com você agora, preciso te dizer uma coisa importante.
O amor não é apenas palavras, é um sentimento e precisa ser demonstrado. E você só vai ver se alguém te ama mesmo no momento que ela demonstrar, essa demonstração é quando essa pessoa coloca você acima do ego, das frustrações, dos problemas. Não é feita com presentes, ou “sacrifícios absurdos”, é algo diferente, quando acontecer, você vai saber.
Na história que eu contei acima, o parceiro, que vai mudando com o tempo não tem a capacidade de amar ainda, é uma pessoa muito centrada ao ego. Essa pessoa sente amor pela um projeção que ele(a) faz de você, e conforme vocês se conhecem a realidade contradiz a fantasia e as brigas começam.
Na primeira agressão verbal psicológica, as mulheres deveriam terminar o relacionamento na hora.
Por questões de educação e cultura, o homem é criado pra ser sempre “perdoado” pela mãe mesmo quando faz uma besteira muito grande, e as mulheres são educadas para aceitar isso, e perdoar “porque é coisa de homem”.*
Num caso inverso, o homem é criado por uma mãe muito autoritária e as vezes também pode acabar num relacionamento abusivo.
O importante é saber que quando um relacionamento chega a níveis de violência, é porque não existe amor, nunca existiu, nunca existirá, e deve acabar.
O parceiro abusivo precisa buscar tratamento, pagar pelos crimes que cometeu (tortura psicológica é crime, agressão também), e talvez um dia poderá se relacionar com alguém.
E a vítima merece encontrar o amor, e ter um relacionamento saudável sem violência. Então quando seu “amor” te bate, ele não te ama.
Fonte Bibliográfica:
Mulheres que correm com os Lobos, Clarissa Pinkola Éster
Imagem:
Pixabay
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Todavía no he leído mucho de Clarissa Pinkola Éster, y mi dominio de la lengua española también deja que desear. Me gusta leer en el original y eso lleva mucho tiempo con ella. Sin embargo, lo que he leído es más que inspirador. Ella es una magnífica mujer…Perdóname por mi pobre español.
Muchas gracias
AYÑI (lang. quechua)💖MUNAY
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