O Brasil colonial tinha como base econômica o latifúndio. E os latifúndios são grandes propriedades com um único proprietário.
Na época do Brasil colonial, as estruturas ligadas a essas fazendas, mudaram a nossa sociedade e até hoje nós sentimos os resquícios desse tempo.
Essas grandes propriedades utilizavam Mão-de-obra escrava e o administrador dessa grande fazenda era o senhor de engenho (pois, por algum tempo, o açúcar foi o principal produto que era destinado para exportação).
Os senhor de engenho possuía valores que eram o dos europeus(ricos e nobres) da época. Ele era considerado o patriarca, e administrava a família e a propriedade, era ele quem decidia com quem seus filhos iriam se casar.
Muitas vezes o motivo do matrimônio era financeiro econômico. Se a filha de um senhor de engenho casasse com o filho de outro senhor de engenho, as duas propriedades iriam pertencer à mesma família.
Conforme o Brasil deixou de ser colônia e surge novas elites, estas também realizam casamento por interesse, era os pais dos noivos que decidir com quem eles teriam que casar.
Porém, o tempo foi passando, houve a revolução industrial o início de uma sociedade urbana e mais liberal que já não fazia contratos de matrimônio firmados pelos pais. O noivo começa a escolher com quem quer se casar, e pede permissão ao pai dano noiva, ainda há a negociação de um dote.
O tempo passou de novo, e após as duas grandes guerras mundiais, as mulheres foram se libertando das rédeas de um homem, pois durante a guerra não havia espaço para tradições antigas e arcaica, as mulheres tiveram que participar da guerra de alguma forma.
O que isso tem haver com a Patrícia abravanel e seu comentário machista*?
Ela veio de família rica tradicional, que no passado já tiveram casamentos arranjados.
E alguém que se casa obrigado pelo pai, não vai formar um casamento feliz e romântico, a mulher terá que cuidar da casa e dos filhos, e acabara ficando menos atraente, mas o homem nesse casamento tradicional não entende o porquê que a mulher ficou desse jeito, e ele quer fazer sexo com mulheres atraentes, mas ainda ser casado com a esposa, e então a mulher acaba concordando que ele dê umas escapulidas.
Esse tipo de mentalidade que libera o homem para sair com outras mulheres, enquanto as mulheres tem que permanecer fiéis, está ultrapassado. 
Pois não casamos com quem nossos pais querem como era antigamente, nós escolhemos o parceiro que queremos casar usando o critério de amor e respeito entre os dois.
E existem pessoas que perdoam por diversos motivos, como por exemplo, Pressão da família, da igreja, e a comodidade de ficar no casamento.
Mas numa união que tem como base o amor e o respeito, uma traição destrói essa base, então ninguém é obrigado a perdoar e continuar num casamento infeliz e sem respeito.
* Patrícia Abravanel disse que traição entre homem e mulher é normal. E que a mulher tem que perdoar.
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