A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris de 2024 foi cheia de simbologias e diversas cenas, que retrataram a história da França e os seus ideais republicanos.
Mas nem todos conhecem os períodos históricos que a França passou e muito menos tem o mesmo repertório cultural que os franceses possuem. Afinal, é o país do museu do Louvre, com diversas obras-primas de vários artistas famosos, como a pintura mais famosa do mundo, a Monalisa. Por isso, além da confusão com a Última Ceia (que já foi abordado aqui), temos uma outra figura que causou o mesmo equívoco, o cavaleiro prateado carregando o estandarte das Olimpíadas, enquanto pessoas representando outras nações estão atrás dele.

Além dessa parte do cavaleiro percorrendo o rio Sena em cima de um cavalo prateado, houve uma continuidade desse trajeto do cavaleiro, mas num cavalo branco indo até a Torre Eiffel e dessa vez ele estava com asas, e pessoas das nações que participam das Olimpíadas seguiram atrás desse cavaleiro. Esse cavaleiro também usou como capa uma representação dos anéis olímpicos se referindo às Olimpíadas de Paris 2024.

Essa imagem do cavaleiro causou tanto impacto nas pessoas que muitos acharam se tratar de uma mensagem subliminar do cavaleiro do Apocalipse Morte.
(Particularmente eu prefiro a entrada da ficção do Cavaleiro do Apocalipse Morte na Série Supernatural, muito mais impactante, com uma música apropriada, e nada subliminar).

Mas afinal, quem é o misterioso Cavaleiro que apareceu na abertura das Olimpíadas de Paris de 2024? O que ele representa?
A pessoa por trás dessa armadura se chama Floriane Issert, e a figura que ela representa, não era pra ser nem masculina e nem feminina, mas era a união dos heróis da história da França. Na verdade ela não era um cavaleiro em si, mas sim uma amazona, pois era uma mulher por trás dessa armadura.
Uma das pessoas que mais foi lembrada, que era mulher, foi uma heroína, e é uma personagem histórica importante para a França é Joana D’arc.

Joana D’Arc é considerada uma santa pela IgreJa Católica, e nasceu em 1412, em Ruão., no Reino da França. A santa era uma camponesa que acreditava que tinha uma missão na Terra, derrotar os ingleses em Orleans. Para isso ela teve que convencer o delfim da França, o rei Carlos VII.
A camponesa Joana D’Arc, com apenas dezesseis anos então, consegue convencer o rei a lhe dar um exército e ela finalmente tira Orleans do domínio inglês. Esse grande feito tornou ela uma das grandes heroínas francesas e digna de ser representada em pinturas e estátuas pela França.
Por isso, Joana D’Arc foi um nome muito lembrado (por quem conhece a história francesa), quando a misteriosa Amazona aparece cavalgando um cavalo prateado na abertura das Olimpíadas de Paris de 2024. Com certeza, uma das figuras que ela deve representar é essa importante heroína francesa.
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